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Meio Ambiente > Madeira sustentável
Matéria-prima certificada desperta interesse em designers

A devastação florestal tem sido tema constante  de debates e discussões no mundo inteiro. E o Brasil tem sido um alvo direto de pressão contra abusos no uso inconseqüente da floresta. Nesta relação, os Estados Unidos, país considerado como maior poluidor  do mundo, largou muito a frente do Brasil. O manejo florestal sustentável adotado pelos Estados Unidos é modelo para  todos. Hoje, um terço de todas as terras norte-americanas é coberto por florestas. Em outras palavras, os norte-americanos têm mantido 70% das terras florestais no novo continente descoberto por Cristóvão Colombo há mais de 500 anos.

O sistema de manejo combina o uso sustentável das florestas com a preservação da vida selvagem, solo e qualidade da água, para garantir proteção florestal ao longo da exploração natural. Hoje o comércio global de produtos de madeira americana é todo proveniente de uma indústria de madeira sustentável. É sob essa gerência profissional que se preserva o crescimento e colheita das florestas para as próximas gerações.

A distribuição de madeira de lei é ainda mais surpreendente, conforme observa Miike Snow, diretor  da AHEC – American Hardwood Export Council – entidade  que visa promover uso e aplicações das madeiras duras americanas.  O clima temperado e o solo fértil têm servido de alimento para um "mar de florestas" em todos os estados dos EUA, com madeira de lei distribuída de forma bem mais intensa, ao sul do Rio Mississipi.

A colheita seletiva é típica na floresta de madeira dura americana. Em seguida à colheita, as árvores brotam vigorosamente sob a luz do sol e crescerão de 4,5 a 6 metros, em altura, num período de 4 a 5 anos. “Enquanto milhões de árvores são derrubadas para materiais de construção, todos os anos, outras milhões de árvores passarão pela regeneração natural, por meio do plantio ou de sementes ou tocos, de ocorrência natural”, acrescenta o diretor da AHEC.

Com este conceito, empresas brasileiras de móveis estão substituindo o uso de lâminas e madeiras tropicais  por importadas do Estados Unidos. Assim espécies como nogueira, freixo, carvalho, maple, tulupeiro estão sendo cada vez mais utilizadas, especialmente quando o produto final é destinado ao mercado internacional.

Os produtores norte-americanos geralmente obtêm os selos do Forest Stewardship Council (FSC) e do Sustainable Forestry Iniciative (SFI), dois dos sistemas de certificação mais conhecidos do mundo. Outro item que favorece as indústrias que usam madeira e  laminados estadunidenses é o fornecimento constante e regular o ano inteiro. No Brasil, a época das chuvas faz interromper ou diminuir as entregas às indústrias, o que atrapalha o planejamento da empresa.

No Brasil a AHEC mantém um trabalho de promoção e orientação para o uso e aplicações da  madeiras americanas, com manuais e folders detalhados. Maiores informações pelo site www.porthuseventos.com.br/ahec  
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