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Jovens mineiros empreendem com dropshipping
 
Dados da ABCOMM revelam que cerca de 40% das pequenas e médias empresas no Brasil usam dropshipping em parte ou totalidade de
sua logística de vendas. Para especialistas, modelo de negócio ousado atrai mais a juventude

 

João Pedro Fiúza, 20 anos descobriu o dropshipping, um modelo de negócio com logística descomplicada para iniciantes, aos 16 anos. 
“Comecei com dois produtos, sem sucesso. Estudei mais, aperfeiçoei meu teste rendeu R$ 100 mil. E já movimentei R$ 35 milhões em quatro anos meses”, revela. 
Jota escolheu um modelo de negócio em crescimento. De acordo com os dados da Pesquisa Logística no e-commerce Brasileiro, da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, ABCOMM, no Brasil, cerca de 40% das pequenas e médias empresas usam dropshipping em parte ou totalidade de sua logística de vendas. Estima-se que até 2030 esse número dobre e alcance 80%, segundo os dados da pesquisa. 
 
Para a economista Gabriela Martins, da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG) isso se deve à combinação entre talento nato e uma modalidade em ascensão, o Dropshipping. 
Martins explica que o modelo de negócio tem ganhado a confiança dos jovens mais abertos para uma prática diferente, já que funciona sem estoque. Em vez disso, o varejista adquire de terceiros, como fabricantes ou atacadistas, e envia os itens adquiridos diretamente para os clientes. O empreendedor atua mais como um intermediário, lidando com a parte de marketing e vendas, enquanto a parte logística e de estoque fica a cargo do fornecedor. 
 
Uma das principais vantagens do dropshipping é a redução do investimento inicial, já que o varejista não precisa manter um estoque físico. Além disso, permite uma maior flexibilidade, pois não existe um limite físico de estoque e uma grande variedade de produtos pode ser oferecida aos clientes. 
No entanto, é importante considerar alguns desafios, como a dependência dos fornecedores em relação à qualidade e rapidez do serviço de entrega, margens de lucro menores devido aos preços de atacado e uma concorrência acirrada no mercado. Martins destaca a inovação e coragem de jovens, mais audaciosos, como Jota, que tem optado por esse modelo de negócio: 
“O dropshipping demanda poucos recursos e riscos e há um potencial de lucratividade realmente alto, atrai muitos jovens e tem tido lucratividade rápida”, comenta. 
A economista alerta que vale lembrar que nem todos ganham tanto e que é fundamental realizar uma boa pesquisa de mercado e escolher os fornecedores com cuidado, para garantir o sucesso do empreendimento. 
 
Para Jota, a conquista financeira com dropshipping depois de quatro anos trouxe um legado de amadurecimento profissional e pessoal. 
“Toda conquista implica responsabilidade. Sei que a minha é grande. Por isso, estudarei para ser um líder transformador empreendedor em qualquer idade.” anuncia.
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