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Turismo > Hotel Fazenda da Paciência recebeu jornalistas da Abrajet-MG

O Hotel Fazenda da Paciência recebeu jornalistas da Abrajet-MG para um “press trip” 

Se você gosta de natureza, história, boa gastronomia e cultura mineira, o lugar certo já existe; Hotel Fazenda da Paciência em Santana dos Montes,
há 130 km de BH

Santana dos Montes - MG - O destaque especial para este início de ano vai para a Fazenda da Paciência que virou hotel pelas mãos de um visionário, o advogado tributarista Vinícios Leôncio, autor do maior livro do mundo, que fica a, há 112 km de BH pela BR 040 até Cristiano Otoni e em seguida mais 18 km em estrada pavimentada de boa qualidade. Foi neste deslumbrante cenário que Vinicios recebeu os jornalistas da Abrajet-MG (Associação Brasileira de Jornalistas Especializados em Turismo) para um “press trip” dos Deuses!

A “Paciência”, como se refere ao hotel fazenda, Vinicios Leôncio, responsável por dar forma e vida a partir de 2001 a este projeto magnífico depois de uma visita ao local que é uma fazenda do século XVII, cercada de uma natureza exuberante e duas serras que nos fazem desejar ter asas, tamanha beleza da Mata Atlântica totalmente preservada que cerca toda a extensão. Segundo o anfitrião, lá no topo da montanha tem uma caverna que já foi habitada por índios Carijós e que serviu de esconderijo para os Inconfidentes Mineiros.

Vencidos os 5 km entre Santana dos Montes e a entrada da “Paciência”, o visitante deve preparar o coração para fortes emoções, pois a paisagem e a descida da serra em estradinha de pedra que passa apenas um veículo, é uma aventura que pede atenção e paradas para leitura de uma série de placas com mensagens icônicas que nos convidam ao mundo de experiências instigantes logo abaixo. Todas estas mensagens foram cunhadas uma a uma pelo idealizador do hotel, o advogado, poeta, escritor, cantor, repentista e orador nato, Vinícios Leôncio, um sujeito diferente que está sempre surpreendendo com sua vasta sabedoria e entusiasmo..

Desça devagar e engrenado, especialmente se estiver ao volante, pois a paisagem tem o poder de abdução. Vale lembrar que a descida é íngreme  sem perder o foco no pedal de freio e mãos firmes ao volante, sem direito a triscar. Não resistiu, pare o carro, uma, duas, três vezes se necessário para contemplar a beleza do local; vale mais que a pena! Ao final da descida o visitante se depara com uma porteira típica das fazendas do interior de Minas Gerais, esta com mais de 300 anos, e uma estradinha que serpenteia um lago e leva ao casarão onde fica a recepção em frente a um pátio feito de pedras, tudo original e preservado como há 300 anos. Daí em diante, você não vai lembrar mais que está em 2024 e que o mundo em que vivemos é de aço, pedra, areia e cimento!

Na Paciência o tempo parou muito antes de você e suas 30 gerações passadas existirem (As gerações hoje são calculadas por décadas). É um mergulho na história com direito a ranger de portas, piso de madeira, pé direito de 7 metros de altura e “sustos” criativos que vai tirar risadas e você não vai esquecer ao circular pelo casarão onde fica a maioria dos quartos.
A surpresa que você encontra ao subir as escadas do casarão para acessar os quartos do segundo andar, faz parte da história de Vinicios Leôncio, e mesmo que seu aposento esteja na parte anexa, a mais nova, construída depois que a fazenda virou hotel, peça para a simpática recepcionista te levar até a ala interna superior do casarão, passando pela sala de visitas, lá você vai encontrar a tal “surpresa”, com o risco de levar um susto, sempre seguido de boas gargalhadas, ainda que você passe 10 vezes no local. Aliás, aproveitando o tema sugerido, em se falando no passado, a história da aquisição da fazenda vale a pena ser contada.

A fazenda tricentenária (desde 1700) foi adquirida por Vinicios  depois de uma visita a pedido de uma amiga que queria vender a terra herdada e o chamou para uma assessoria contratual, coisas para advogados acostumados às letras. Ao chegar na “Paciência” Vinícios, que é sensitivo, percebeu que aquele local não poderia ser demolido, e teve a certeza de que a fazenda seria dele. O advogado relata: “Senti uma energia diferente e chamei todo mundo para uma conversa. O comprador seria um tal senhor Geraldo, mas “inexplicavelmente” ele desistiu; e eu não tive dúvidas, era para ser minha. Realizei a compra já pensando em transformar isso aqui em um hotel. Meu sonho levou 21 anos para se concretizar por inteiro”. Por isso o nome Paciência; tem que ter muita principalmente no Brasil de hoje!.

Sem pressa mas com determinação, capacidade de superação e criatividade que lhe são peculiares graças aos percalços, a fé e a perseverança, com ajuda do irmão Javé, que é o administrador da Fazenda, vem reformando, com “paciência”, a fazenda que hoje conta com 13 suítes confortáveis que se encaixam na categoria 4 estrelas, incluindo camas king-size, enxoval de percal, menu de travesseiros, tv a cabo, internet 5G. Só não tem e nem precisaria de ar condicionado pois algum ruído que não seja os originais vindos das matas, de grilos, seriemas, gansos e mugidos de boi, tornaria a estada semelhante aos concorrentes. E tudo que a Paciência não é, é um lugar comum.
Vinicios Leôncio terminou as intervenções em 2021, pelo menos é o que ele diz, embora esteja sempre mexendo e agregando conforto ao hotel fazenda, que em breve vai ganhar mais 4 suítes subindo para 17 e quem sabe dobrando este número de UH´s, permitindo a realização de convenções. Espaço e motivações não faltam para acrescentar anexos sem afetar a originalidade da fazenda que guarda a história de quem por ali passou e viveu nos últimos 300 anos. 

Um dos anexos construído  abriga uma cozinha muito bem montada e à vista dos hóspedes com fogão a lenha e forno para pizza, além de mesas que recebem até 40 pessoas. É o local preferido dos hóspedes onde fica o restaurante e é servido o café da manhã. Difícil ao adentrar é escolher o que comer, tamanha fartura sempre em cima do fogão, a qualquer hora do dia. 
 

No restaurante da Paciência podemos dizer sem medo de errar que a comida é da roça e original. E não é por acaso que fazendeiros da região, incluindo os de Conselheiro Lafaiete e moradores de Santana dos Montes frequentam a Paciência para almoçar, jantar e ouvir modas de viola que periodicamente acontecem com a presença do contador de causos, músico, repentista, lenda, poeta e declamador Vinicios Leôncio, cuja desenvoltura, presença de espírito, inteligência e sensibilidade deixa qualquer o visitante impressionado. O fogão raramente fica desligado. Tão logo termina o café da manhã, sem rigidez de horários, começa outra comilança que emenda com o brunch e o jantar.

A tradicional e verdadeira comida mineira é a base nas panelas de barro e ferro em cima do fogão a lenha em contato direto com as toras que ficam fumegando o tempo todo: Angu, feijão de três tipos, quiabo, abobrinha, moranga, couve, taioba, canjiquinha, arroz de vários tipos, carne de panela, de sol, mandioca frita, cozida, feijoada, rabada, frango caipira, ensopado, frito, cozido, carne de porco, incluindo pernil, angu de moinho de pedra, e muita salada com ingredientes colhidos alí mesmo. Só vendo e degustando para entender o valor que esses pequenos detalhes têm para quem vive em um grande centro como Belo Horizonte, onde a feira já não é mais a mesma há décadas, tanto em qualidade quanto em preço.O time liderado pela Rô (Chefe de Cozinha) é de altíssimo nível, digno de hotel 5 estrelas, são 10 mulheres trabalhando diuturnamente com sorriso largo e destreza de 6h às 23h, sempre atentas aos movimentos dos hóspedes para oferecer mais do que eles esperam, na Paciência a palavra-chave é ACONCHEGO. 

Vinicios é persistente, aprendeu a ter paciência, disciplina de jogador e sagacidade de garimpeiro, na Serra Pelada, a famosa Minas de ouro em Curionópolis – sudoeste do Pará que funcionou de 1980 a 2007, onde esteve por três anos vivendo uma das maiores aventuras da sua vida. Até que um dia resolveu voltar para origens e estudar Direito, se transformando em um dos maiores especialistas do Brasil em assuntos tributário, autor do maior livro do Mundo, hoje em exposição no Hotel Fazenda mas com data marcada para ser exibido no Parlamento Frances em Paris – O Livro: Consolidação Parcial da Legislação Tributária do Brasil (escrito pelo missivista e auditado pelo Guiness Book), impressiona pelo tamanho e conteúdo.

O livro que representa a consolidação das leis tributarias brasileira é um emaranhado de 41 mil páginas e 7 toneladas, levou 15 anos para ser concluído, exigiu a montagem de uma gráfica exclusiva para a empreitada e projetou o advogado para o mundo. O feito já foi capa da revista Time de Nova York, já esteve exposto na entrada do Congresso Nacional em Brasília, ocupou telejornais e primeira página dos maiores jornais do Brasil, associações e entidades empresariais, mas hoje descansa na Paciência e pode ser visitado por hóspedes que acessam as raridades que compõem os atrativos do hotel, entre elas, um museu com acervo raríssimo de peças que contam a história da América do Sul Andina, do Brasil e de Minas Gerais.

Entre outras curiosidades, e exclusividades, a Paciência abriga uma cachaçaria, um alambique próprio; exposição de discos de vinil com mais de 4 mil capas; adega construída pelo proprietário em local estratégico que é um atrativo histórico; um quarto de escravos; uma cópia da Lei Aurea original; exposição de veículos antigos; uma sala para curar queijos equipada com música clássica 24 horas por dia, em um processo que leva 120 dias. Os queijos curados ao som de Cantos Gregorianos, que segundo o proprietário, fazem a energia vibrar em 540 Hertz. Os fungos que agem nos queijos, recebem essa frequência que é transferidas para a especiaria que é servida no café da manhã da Paciência.

Para as solteiras (os) que visitam a Paciência, uma promessa que vem sendo cumprida com resultados surpreendentes e enigmáticos. Ao sentar na “Pedra do Amor” que fica há 600 metros da sede da fazenda, a pessoa que está solteira e deseja se casar não precisa esperar muito para concretizar o sonho, ele vem a cavalo. São fartos os relatos de solteiros (as) que em pouco tempo retornam à Paciência acompanhados com aliança em punho para comemorar os milagres atribuídos à “Pedra Milagrosa” que é cercada de vegetação nativa, uma ponte de madeira e uma pequena cachoeira que convida para um banho relaxante.

Na Paciência a programação é extensa e variada, inclusive em dias de chuva: Além das piscinas com água natural e quente; cascata; lagoa para a prática de pesca; sauna a vapor; pista de boliche profissional; tirolesa; salão de jogos; passeio a cavalo; touro mecânico e igrejinha com sino original, o hóspede pode caminhar de pés no chão se reconectando com a natureza. Uma visita completa aos atrativos internos do hotel fazenda leva pelo menos 5 horas. Se não bastasse, o local possui um Lavandeiro, cujo nome é Marília de Dirceu ocupando uma área de 10,5 mil M2 onde se pretende explorar a produção de mel puro de abelhas. A lavanda, dizem, estimular o sistema olfativo interferindo nas emoções e na memória. A plantação está no início e deve ser concluído ainda este ano, fica acima da piscina que está de frente para a serra, um local de contemplação ímpar. O projeto é da arquiteta, urbanista e paisagista Lidianne Ribeiro.
 
“As pessoa que conhecem a Paciência, em sua maioria querem voltar. Alem disso elas costumam ser a melhor propaganda. Quando você retorna em um destino que visitou é sinal de que foi bem atendido e gostou. Tenho a sensação que todo mundo que vem aqui volta para a rotina na cidade renovado, depois de respirar ar puro, contemplar a natureza e a história. Voltam também com um pouco mais de conhecimento sobre a cultura local, de Minas e do Brasil”, destaca o anfitrião.

   
Santana dos Montes - MG - O destaque especial para este início de ano vai para a Fazenda da Paciência que virou hotel pelas mãos de um visionário, o advogado tributarista Vinícios Leôncio, autor do maior livro do mundo, que fica a, há 112 km de BH pela BR 040 até Cristiano Otoni e em seguida mais 18 km em estrada pavimentada de boa qualidade. Foi neste deslumbrante cenário que Vinicios recebeu os jornalistas da Abrajet-MG (Associação Brasileira de Jornalistas Especializados em Turismo) para um “press trip” dos Deuses!
.A “Paciência”, como se refere ao hotel fazenda, Vinicios Leôncio, responsável por dar forma e vida a partir de 2001 a este projeto magnífico depois de uma visita ao local que é uma fazenda do século XVII, cercada de uma natureza exuberante e duas serras que nos fazem desejar ter asas, tamanha beleza da Mata Atlântica totalmente preservada que cerca toda a extensão. Segundo o anfitrião, lá no topo da montanha tem uma caverna que já foi habitada por índios Carijós e que serviu de esconderijo para os Inconfidentes Mineiros.
Vencidos os 5 km entre Santana dos Montes e a entrada da “Paciência”, o visitante deve preparar o coração para fortes emoções, pois a paisagem e a descida da serra em estradinha de pedra que passa apenas um veículo, é uma aventura que pede atenção e paradas para leitura de uma série de placas com mensagens icônicas que nos convidam ao mundo de experiências instigantes logo abaixo. Todas estas mensagens foram cunhadas uma a uma pelo idealizador do hotel, o advogado, poeta, escritor, cantor, repentista e orador nato, Vinícios Leôncio, um sujeito diferente que está sempre surpreendendo com sua vasta sabedoria e entusiasmo..
Desça devagar e engrenado, especialmente se estiver ao volante, pois a paisagem tem o poder de abdução. Vale lembrar que a descida é íngreme  sem perder o foco no pedal de freio e mãos firmes ao volante, sem direito a triscar. Não resistiu, pare o carro, uma, duas, três vezes se necessário para contemplar a beleza do local; vale mais que a pena! Ao final da descida o visitante se depara com uma porteira típica das fazendas do interior de Minas Gerais, esta com mais de 300 anos, e uma estradinha que serpenteia um lago e leva ao casarão onde fica a recepção em frente a um pátio feito de pedras, tudo original e preservado como há 300 anos. Daí em diante, você não vai lembrar mais que está em 2024 e que o mundo em que vivemos é de aço, pedra, areia e cimento!
Na Paciência o tempo parou muito antes de você e suas 30 gerações passadas existirem (As gerações hoje são calculadas por décadas). É um mergulho na história com direito a ranger de portas, piso de madeira, pé direito de 7 metros de altura e “sustos” criativos que vai tirar risadas e você não vai esquecer ao circular pelo casarão onde fica a maioria dos quartos.
A surpresa que você encontra ao subir as escadas do casarão para acessar os quartos do segundo andar, faz parte da história de Vinicios Leôncio, e mesmo que seu aposento esteja na parte anexa, a mais nova, construída depois que a fazenda virou hotel, peça para a simpática recepcionista te levar até a ala interna superior do casarão, passando pela sala de visitas, lá você vai encontrar a tal “surpresa”, com o risco de levar um susto, sempre seguido de boas gargalhadas, ainda que você passe 10 vezes no local. Aliás, aproveitando o tema sugerido, em se falando no passado, a história da aquisição da fazenda vale a pena ser contada.
A fazenda tricentenária (desde 1700) foi adquirida por Vinicios  depois de uma visita a pedido de uma amiga que queria vender a terra herdada e o chamou para uma assessoria contratual, coisas para advogados acostumados às letras. Ao chegar na “Paciência” Vinícios, que é sensitivo, percebeu que aquele local não poderia ser demolido, e teve a certeza de que a fazenda seria dele. O advogado relata: “Senti uma energia diferente e chamei todo mundo para uma conversa. O comprador seria um tal senhor Geraldo, mas “inexplicavelmente” ele desistiu; e eu não tive dúvidas, era para ser minha. Realizei a compra já pensando em transformar isso aqui em um hotel. Meu sonho levou 21 anos para se concretizar por inteiro”. Por isso o nome Paciência; tem que ter muita principalmente no Brasil de hoje!.
Sem pressa mas com determinação, capacidade de superação e criatividade que lhe são peculiares graças aos percalços, a fé e a perseverança, com ajuda do irmão Javé, que é o administrador da Fazenda, vem reformando, com “paciência”, a fazenda que hoje conta com 13 suítes confortáveis que se encaixam na categoria 4 estrelas, incluindo camas king-size, enxoval de percal, menu de travesseiros, tv a cabo, internet 5G. Só não tem e nem precisaria de ar condicionado pois algum ruído que não seja os originais vindos das matas, de grilos, seriemas, gansos e mugidos de boi, tornaria a estada semelhante aos concorrentes. E tudo que a Paciência não é, é um lugar comum.
Vinicios Leôncio terminou as intervenções em 2021, pelo menos é o que ele diz, embora esteja sempre mexendo e agregando conforto ao hotel fazenda, que em breve vai ganhar mais 4 suítes subindo para 17 e quem sabe dobrando este número de UH´s, permitindo a realização de convenções. Espaço e motivações não faltam para acrescentar anexos sem afetar a originalidade da fazenda que guarda a história de quem por ali passou e viveu nos últimos 300 anos. 
Um dos anexos construído  abriga uma cozinha muito bem montada e à vista dos hóspedes com fogão a lenha e forno para pizza, além de mesas que recebem até 40 pessoas. É o local preferido dos hóspedes onde fica o restaurante e é servido o café da manhã. Difícil ao adentrar é escolher o que comer, tamanha fartura sempre em cima do fogão, a qualquer hora do dia. 
Santana dos Montes - MG - O destaque especial para este início de ano vai para a Fazenda da Paciência que virou hotel pelas mãos de um visionário, o advogado tributarista Vinícios Leôncio, autor do maior livro do mundo, que fica a, há 112 km de BH pela BR 040 até Cristiano Otoni e em seguida mais 18 km em estrada pavimentada de boa qualidade. Foi neste deslumbrante cenário que Vinicios recebeu os jornalistas da Abrajet-MG (Associação Brasileira de Jornalistas Especializados em Turismo) para um “press trip” dos Deuses!
.A “Paciência”, como se refere ao hotel fazenda, Vinicios Leôncio, responsável por dar forma e vida a partir de 2001 a este projeto magnífico depois de uma visita ao local que é uma fazenda do século XVII, cercada de uma natureza exuberante e duas serras que nos fazem desejar ter asas, tamanha beleza da Mata Atlântica totalmente preservada que cerca toda a extensão. Segundo o anfitrião, lá no topo da montanha tem uma caverna que já foi habitada por índios Carijós e que serviu de esconderijo para os Inconfidentes Mineiros.
Vencidos os 5 km entre Santana dos Montes e a entrada da “Paciência”, o visitante deve preparar o coração para fortes emoções, pois a paisagem e a descida da serra em estradinha de pedra que passa apenas um veículo, é uma aventura que pede atenção e paradas para leitura de uma série de placas com mensagens icônicas que nos convidam ao mundo de experiências instigantes logo abaixo. Todas estas mensagens foram cunhadas uma a uma pelo idealizador do hotel, o advogado, poeta, escritor, cantor, repentista e orador nato, Vinícios Leôncio, um sujeito diferente que está sempre surpreendendo com sua vasta sabedoria e entusiasmo..
Desça devagar e engrenado, especialmente se estiver ao volante, pois a paisagem tem o poder de abdução. Vale lembrar que a descida é íngreme  sem perder o foco no pedal de freio e mãos firmes ao volante, sem direito a triscar. Não resistiu, pare o carro, uma, duas, três vezes se necessário para contemplar a beleza do local; vale mais que a pena! Ao final da descida o visitante se depara com uma porteira típica das fazendas do interior de Minas Gerais, esta com mais de 300 anos, e uma estradinha que serpenteia um lago e leva ao casarão onde fica a recepção em frente a um pátio feito de pedras, tudo original e preservado como há 300 anos. Daí em diante, você não vai lembrar mais que está em 2024 e que o mundo em que vivemos é de aço, pedra, areia e cimento!
Na Paciência o tempo parou muito antes de você e suas 30 gerações passadas existirem (As gerações hoje são calculadas por décadas). É um mergulho na história com direito a ranger de portas, piso de madeira, pé direito de 7 metros de altura e “sustos” criativos que vai tirar risadas e você não vai esquecer ao circular pelo casarão onde fica a maioria dos quartos.
A surpresa que você encontra ao subir as escadas do casarão para acessar os quartos do segundo andar, faz parte da história de Vinicios Leôncio, e mesmo que seu aposento esteja na parte anexa, a mais nova, construída depois que a fazenda virou hotel, peça para a simpática recepcionista te levar até a ala interna superior do casarão, passando pela sala de visitas, lá você vai encontrar a tal “surpresa”, com o risco de levar um susto, sempre seguido de boas gargalhadas, ainda que você passe 10 vezes no local. Aliás, aproveitando o tema sugerido, em se falando no passado, a história da aquisição da fazenda vale a pena ser contada.
A fazenda tricentenária (desde 1700) foi adquirida por Vinicios  depois de uma visita a pedido de uma amiga que queria vender a terra herdada e o chamou para uma assessoria contratual, coisas para advogados acostumados às letras. Ao chegar na “Paciência” Vinícios, que é sensitivo, percebeu que aquele local não poderia ser demolido, e teve a certeza de que a fazenda seria dele. O advogado relata: “Senti uma energia diferente e chamei todo mundo para uma conversa. O comprador seria um tal senhor Geraldo, mas “inexplicavelmente” ele desistiu; e eu não tive dúvidas, era para ser minha. Realizei a compra já pensando em transformar isso aqui em um hotel. Meu sonho levou 21 anos para se concretizar por inteiro”. Por isso o nome Paciência; tem que ter muita principalmente no Brasil de hoje!.
Sem pressa mas com determinação, capacidade de superação e criatividade que lhe são peculiares graças aos percalços, a fé e a perseverança, com ajuda do irmão Javé, que é o administrador da Fazenda, vem reformando, com “paciência”, a fazenda que hoje conta com 13 suítes confortáveis que se encaixam na categoria 4 estrelas, incluindo camas king-size, enxoval de percal, menu de travesseiros, tv a cabo, internet 5G. Só não tem e nem precisaria de ar condicionado pois algum ruído que não seja os originais vindos das matas, de grilos, seriemas, gansos e mugidos de boi, tornaria a estada semelhante aos concorrentes. E tudo que a Paciência não é, é um lugar comum.
Vinicios Leôncio terminou as intervenções em 2021, pelo menos é o que ele diz, embora esteja sempre mexendo e agregando conforto ao hotel fazenda, que em breve vai ganhar mais 4 suítes subindo para 17 e quem sabe dobrando este número de UH´s, permitindo a realização de convenções. Espaço e motivações não faltam para acrescentar anexos sem afetar a originalidade da fazenda que guarda a história de quem por ali passou e viveu nos últimos 300 anos. 
Um dos anexos construído  abriga uma cozinha muito bem montada e à vista dos hóspedes com fogão a lenha e forno para pizza, além de mesas que recebem até 40 pessoas. É o local preferido dos hóspedes onde fica o restaurante e é servido o café da manhã. Difícil ao adentrar é escolher o que comer, tamanha fartura sempre em cima do fogão, a qualquer hora do dia. 
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