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Veículos danificados por enchentes podem ter coberturas dos prejuízos
Especialista aponta quais situações a empresa de proteção veicular deve ressarcir, mas proprietário ainda corre riscos de ficar sem a cobertura caso se arrisque
 
Tentar passar por uma rua com poças d’água em formação ou em área de risco de enchente pode colocar a vida de quem está no veículo em risco e também o dano ao patrimônio. É comum vermos no noticiário pessoas se arriscando em ruas e avenidas de Belo Horizonte e Região Metropolitana, transitando, mesmo que devagar, em lugares arriscados. Com o período chuvoso, o uso do carro é maior, aumentando ocorrências do tipo.

Para o especialista em sinistros da Lions, empresa de proteção veicular, Luiz Fernando Agapito, o primeiro passo não pode ser pensar no veículo em si: “Independentemente da circunstância, a primeira regra é não se preocupar com o veículo e seguir as orientações dos Bombeiros. A despeito do bem material, o mais importante é salvar vidas. O proprietário precisa lembrar que se o seu carro ou moto, por exemplo, possuir proteção veicular, o melhor é deixar que a cobertura atue nisso e não ficar se arriscando pra salvar o bem”.

Segundo Agapito, há casos de cobertura por danos provocados de fenômenos da natureza, mas também existe a possibilidade de o veículo não receber o conserto ou o dono a indenização se for constatada negligência.
As situações onde há a cobertura são:
- queda de árvore em cima do veículo;
- veículo submerso no trânsito, por conta de enchente rápida e inesperada;
- veículo estacionado em garagem que foi alagada;
- veículo danificado por chuva de granizo;
- veículo arrastado por enxurradas;
- veículo parado e soterrado por queda de barranco ou imóveis;
- veículo danificado por queda de barranco à sua frente, inesperadamente.

Agapito ainda explica que há muitos casos de negligência por falta de conhecimento sobre como lidar ao se deparar com enchentes no trânsito.  Por isto, ele alerta para alguns cuidados, quando a pessoa estiver dirigindo debaixo de chuva:
- Se a água estiver na altura da metade inferior da roda, o motorista deve acelerar calmamente, para não gerar ondas. A umidade excessiva, em contato com o motor pela parte frontal do veículo, pode gerar calço hidráulico (quando entra água no motor).
- A indicação acima vale para qualquer tipo de veículo, de acordo com o especialista. Caminhões ou ônibus, por serem maiores, geram volumes de água idem ao se movimentarem. Essa onda também afeta veículos menores que trafegam pela mesma via.
- Caso o carro apague e desligue sozinho em trânsito, não é indicado tentar ligá-lo novamente. O ideal é acionar a proteção veicular, sem forçar nenhuma situação.
- Ao se deparar com grandes poças em formação, o motorista não deve passar por cima. Há risco de ter um buraco profundo embaixo d’água.
 
“Todos estes casos configuram agravamento de dano, no qual, por uma ação consciente do proprietário, o veículo ficou sujeito a estragos. Neles, a cobertura é negada”, explica Agapito.
 
A Lions
Há oito anos no mercado e com mais de 100 mil clientes em todo o país, a Lions é uma associação de proteção veicular sem fins lucrativos e todos os recursos são voltados para o bem-estar do associado. Seus benefícios consistem em um vantajoso clube de benefícios, planos acessíveis e uma infraestrutura completa que garante o melhor atendimento em qualquer situação de emergência com cobertura nacional.
 Com matriz em BH, a empresa está presente em 22 estados e cobre veículos contra roubo, furto, colisão, incêndio ou fenômenos da natureza.
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