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Campanha Outubro Rosa do Instituto Mário Penna chama a atenção para prevenção e diagnóstico precoce de câncer de mama

Com mote “Melhor saber logo no início”, Instituto Mário Penna visa conscientizar mulheres de todas as idades sobre a importância do acompanhamento médico ao longo da vida

Quando detectado no início, o câncer de mama tem altas chances de cura. Dados da Sociedade Brasileira de Mastologia revelam um prognóstico positivo para pacientes que têm buscado acompanhamento médico e exames preventivos. A partir dessa informação, o Instituto Mário Penna criou a Campanha Outubro Rosa 2016, cujo mote é “Melhor saber logo no início”.
Um diagnóstico preciso vai além da realização da mamografia anual, recomendada para mulheres entre 40 e 70 anos.  “A prevenção do câncer de mama inclui o histórico da paciente, o exame físico, a avaliação de exames complementares e recomendações a respeito de hábitos de vida”, destaca Kerstin Kapp Rangel, mastologista do Instituto Mário Penna.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama é a neoplasia de maior incidência entre as mulheres no mundo e no Brasil, respondendo por 25% dos casos novos a cada ano. Segundo a instituição, no país, são esperados 58 mil novos casos de câncer de mama para o ano de 2016, assim como cerca de 15 mil óbitos pela doença. Vale lembrar que em os raros casos a doença pode acometer homens, representando 1% das ocorrências.
“É preciso destacar a importância do acompanhamento médico e de exames preventivos periódicos. A medida de maior impacto na morbidade pelo câncer de mama em termos de políticas de saúde pública no Brasil está no aumento do número de diagnósticos precoces. O tratamento oferecido às mulheres é essencialmente o mesmo, porém há um número desproporcional de estágios mais avançados em relação aos países europeus e os Estados Unidos”, argumenta a doutora Kerstin.
Entre os sintomas, pode-se citar: espessamentos e vermelhidão da pele; alterações no contorno, formato e volume das mamas; irritação, descamação ou retração da área do mamilo; assim como saída espontânea de secreção fora do período gestacional ou lactacional. Caroços nas axilas também devem chamar a atenção, principalmente se não forem dolorosos. Lembrando que maior importância deve ser dada a sintomas unilaterais, e que todos esses citados anteriormente podem também aparecer em doenças benignas – somente o profissional habilitado é capaz de determinar um diagnóstico preciso.

Fatores de risco
Os dois fatores de risco mais importantes para adquirir câncer de mama são: sexo feminino e idade – ambos fatores influenciados pela exposição hormonal. Qualquer mulher apresenta um risco para câncer de mama, mas a doença é relativamente rara antes dos 40 anos (< 5% dos casos). O risco aumenta progressivamente, sendo o pico de incidência por volta dos 50 anos.
No entanto, o aumento de casos em pacientes mais jovens tem chamado a atenção da comunidade médica. Segundo a mastologista Kerstin Kapp Rangel, esse cenário é consequência das alterações ocorridas nas últimas décadas em relação à vida feminina. “A mulher moderna está exposta à ação do hormônio sexual feminino produzido pelos ovários – o estrogênio - por mais tempo – ela passa por menos gestações, tem os seus filhos mais tarde, os amamenta por menos tempo. Isso contribui de forma significativa para que vejamos cada vez mais casos em pacientes jovens”, explica.
“Começar a menstruar cedo e entrar na menopausa tarde também aumenta a exposição ao estrogênio, aumentando consequentemente o risco”, completa a mastologista. A obesidade, em qualquer fase da vida, também interfere nos níveis hormonais e deve ser um ponto de atenção.
A hereditariedade é um fator de risco bem menos significante: apenas cerca de 5% de todos os casos estão relacionados a mutações genéticas familiares. E sendo o câncer de mama uma doença tão comum, não é raro a mulher ter alguém na família que já foi acometido da doença, sem que isso, no entanto, signifique que ela tenha um risco genético aumentado. A maioria são casos considerados esporádicos.
Como principais dicas de prevenção, destaca-se: manter o peso adequado, ter uma dieta saudável (rica em legumes, verduras e fibras), praticar atividades físicas regulares, manter um peso saudável, evitar bebidas alcóolicas e evitar o tabagismo.
De acordo com o Dr. Paulo Araújo, presidente do Instituto Mário Penna, a instituição é referência nacional em pesquisa, ensino, prevenção e no tratamento do câncer. “Temos o compromisso social de alertar o máximo de mulheres sobre a importância da prevenção do câncer de mama. Ao mesmo tempo, investimos nosso esforço em qualificar constantemente o atendimento às nossas pacientes”, ressalta.

Mês de ações
O Instituto Mário Penna está programando uma série de ações ao longo do mês. A Campanha Outubro Rosa contará com almoço beneficente, missa em homenagem às pacientes com câncer e exposições de fotos de voluntárias e pacientes e ex-pacientes de câncer de mama da instituição, que passaram pelo tratamento da doença. As fotografias serão expostas nos Hospitais Mário Penna e Luxemburgo e também na Casa de Apoio Beatriz Ferraz – as unidades que integram o Instituto. As fotos também poderão ser vistas no BH Shopping, de 7 a 31 de outubro, no quarto andar. A exposição passará, de forma itinerante, em instituições de ensino e estabelecimentos comerciais parceiros.
No próximo dia 04, a exposição também estará no evento da inauguração da sala Núcleo das Mulheres, que faz parte do lançamento da campanha do Outubro Rosa do Governo do Estado. A mostra será promovida na Cidade Administrativa até o dia 11 de outubro.
“Com a Campanha, o Instituto Mário Penna tem buscado trabalhar o tema de forma leve, sem tirar a seriedade da doença. Nosso objetivo é conscientizar sobre a importância do acompanhamento médico como principal método preventivo. Com o protagonismo do Instituto Mário Penna, temos buscado parcerias com os veículos de comunicação de Minas Gerais para a publicação das peças gráficas de nossa campanha e, também, contribuir com informações e debates sobre o câncer de mama”, explica Rodrigo Paoliello, Coordenador de Marketing do Instituto Mário Penna.

Sobre o Instituto Mario Penna
O Instituto Mário Penna é uma instituição filantrópica hospitalar que trata o câncer, composta pelos Hospitais Mário Penna e Luxemburgo, a Casa de Apoio Beatriz Ferraz e o Núcleo de Pesquisas. É classificado pelo Ministério da Saúde como Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON).  O IMP prioriza o atendimento via SUS e responde por cerca de 70% dos novos casos de câncer da Região Metropolitana de Belo Horizonte e mais de 20% do total de novos casos em todo o estado de Minas Gerais. Em 2015, atendeu a pacientes de mais de 780 municípios mineiros. O IMP investe continuamente em equipamentos de ponta para o tratamento de diversos tipos de câncer e, sendo uma instituição filantrópica, tem como um dos pilares o reconhecimento da sociedade por meio de doações.
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