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 Renault Sandero Privilège 1.6
 

 

A Renault resolveu de vez enfrentar os gigantes do mercado brasileiro. Um exemplo desta atitude pode ser notado com a versão completa do Renault Sandero. O Sandero foi bem paquerado por pessoas que têm carros compactos. De usuários de sedãs grandes ou multivans houve poucos olhares. Dirigindo o hatch da Renault, logo notamos que o carro com suas rodas de liga leve (de aro 15” ) calçadas com pneus 185/65 dá conta do recado.Outro motivo que dá agressividade ao Renault são os vincos no capô, a grade do radiador envolvente e os faróis em formato de gota. Já nas laterais há uma saliência discreta que oferece um toque especial. Na traseira o arrojo segue com as lanternas escuras de estilo inovador.
A bordo, os comandos estão bem a vista e aplicados ao console. Não há botões nas portas e tudo é centralizado abaixo do CD Player. O único senão dos comandos é a posição do botão de regulagem dos espelhos retrovisores. Ele fica abaixo da alavanca do freio de estacionamento.
O banco do motorista tem regulagem de altura e os passageiros do banco de trás contam com porta-revista. Outro diferencial é a alça da porta traseira, ela é apenas uma cavidade colocada no lugar do apoio de braço. Mas a praia do Sandero chama-se: “praticidade”. O espaço para os passageiros do banco traseiro, o porta-malas ( 320 l ) e distância do assento para o teto favorecem este título. Para ter idéia, uma pessoa com 1,90 m consegue sentar tranquilamente atrás sem precisar dobrar o pescoço.
O propulsor do Sandero testado é um 4-cilindros em linha, 1,6 litro , de 16 válvulas com 112 cv de potência máxima quando abastecido com álcool e 107 cv com gasolina. O torque médio do Sandero é de 15,3 kgm.
De exatos 1.598 cm³ a configuração com 16 válvulas é excelente para as rodovias, onde o automóvel apresenta retomadas coerentes e desenvolve a velocidade permitida com certa facilidade. Já na cidade, o arranque do carro fica um pouco prejudicado. A rotação marca maior entrega de potência a partir dos 3.000 rpm. De acordo com números do fabricante, a aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 10 s e a velocidade máxima apontada é de 181 km/h .
O consumo do carro em circuito urbano foi de 7 km/l (marcação feita tanque a tanque) e na estrada de 9 km/l. Nas duas opções o ar condicionado estava funcionando e o combustível escolhido foi o retirado da cana de açúcar.

Equipado com motor 1,6 litros de 16V ele oferece um ótimo custo-benefício se comparado com a concorrência. O valor sugerido para esta configuração é de R$ 43,79 mil. A diferença do valor de um motor 1,6 litro 16 válvulas para um 1,6 litro de 8 válvulas é de quase R$ 3 mil. Se você utilizará o carro mais em rodovias, a dica é optar pelo motor 16V. A vantagem será o desempenho e a economia de combustível. Porém, se a sua praia for a cidade a versão 8V é a mais aconselhável. O Sandero com motor de 8V tem 95 cv quando abastecido a álcool, 14 kgm de torque e atinge a velocidade máxima de 174 km/h . Para chegar aos 100 km/h a versão demora em média 12 s.
A versão testada ainda conta com o pacote de segurança (ABS, airbag duplo e volante de couro por R$ 2.900) e cor metálica (R$ 850). Totalizando uma conta de R$ 47,54 mil. O valor pode ser muito, se o Sandero for comparado com um carro pequeno. Mas, o montante pode ser pouco se comparado com um carro médio.


Conclusão
A versão de entrada do Sandero tem um valor aproximado de R$ 30 mil. Com isso, ele se enquadra na lista dos 10 carros mais baratos do Brasil. O carro é um forte candidato para arrancar compradores de Ford Focus, Volkswagen Polo, Chevrolet Astra, Meriva, Fiat Idea e outros médios. Se comparado com os compactos premium o Sandero é mais forte candidato ainda. 

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