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Arquitetura & Decoração > História e preservação de biomas nos jardins da casa cor MINAS

História e preservação de biomas nos jardins da casa cor MINAS 
Arquitetos e paisagistas da mostra apresentam as tendências deste ano para jardins, com toques do rústico e conceitos modernos



 
 

"A concepção de um jardim envolve questões filosóficas. Sendo assim, o processo de criação deve ter sempre um sentido maior do que somente a preocupação estética". Em entrevista para a Revista França Brasil, o paisagista e presidente da Federação Francesa de Paisagismo, Michel Pena, deixou claro que a elaboração de jardins não é tão simples quanto parece. Com três jardins de particularidades e conceitos diferentes, a Casa Cor Minas traz o que há de mais novo na criação desses espaços. Entre os destaques, elementos ecologicamente conscientes – pergolado de madeira certificada e luminárias orgânicas, no Jardim de Entrada; utilização de exemplares vegetais nativos, com cultivo em locais onde havia o extrativismo, reaproveitamento de resíduos da mineração e decks de pallets, no Jardim Rupestre; bromélias cultivadas em viveiros, no Jardim Formas e Tons.
 
Além da consciência ecológica, outra característica marcante dos espaços de interação entre o homem e a natureza foi a utilização de elementos que remetem à história mineira, com marcas do rústico, mas sem deixar de lado a sofisticação característica da Casa Cor. No Jardim de Entrada, os visitantes caminham sobre lajões trazidos da cidade histórica de Mariana. “Precisamos de uma tremenda logística para trazê-los para a mostra. No total, as pedras pesam cerca de 10 toneladas”,conta Rubens Haddad. No Jardim Rupestre, o toque rústico, e sustentável ao mesmo tempo, ficou por conta dos decks de pallets, aquelas ripas de madeira usadas para fazer caixas de frutas em feira. “O material é reciclado, revestido com tacos de madeira jatobá de uma antiga quadra de esportes”, comenta o arquiteto Haiko Cirne Sinnema.
 
E o que poderia ser mais rústico e emblemático da cultura mineira que os enormes tachos de cobre? Eles fazem as graças do Jardim Formas e Tons, ao lado das relíquias de clássicas fazendas e peças de ferro de antigas siderúrgicas mineiras. “O efeito é a formação de um contraste com a leveza e as cores das bromélias”, diz o paisagista Flávio Cunha.

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