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Corolla 2.0 16V Dual VVT-i Flex
Itu – SP – Para aumentar a competição que atualmente está bem acirrada e continuar na liderança do segmento de sedans médios, a Toyota acaba de lançar no mercado brasileiro o Corolla 2011 2.0 16V Dual VVT-i Flex. Além da superioridade em espaço interno e da introdução do propulsor de dois litros, a Toyota fez algumas alterações em toda a sua linha 2011, a começar pelo modelo topo de linha; o antigo SE-G passa a se chamar agora Corolla Altis que além do novo motor vem equipado com uma nova transmissão automática Shifttronic, com Super ECT (Eletronic Control Transmission) de quatro velocidades inclusive com paddle shift (as já conhecidas borboletas da F1). O modelo XEi vem com os novos motor e o câmbio. A versão GLi continua a oferecer o motor 1.8 16V VVT-i Flex, disponível nas transmissões automática de quatro velocidades e manual de cinco velocidades. O mesmo vale para a versão de entrada XLi. Já a versão XLi 1.6 16V VVT-i sairá de linha.
O NOVO MOTOR 2.0 16V DUAL VVT-i FLEX
A grande novidade, o motor 2.0, foi mostrada para a imprensa especializada durante um evento com direito a test drive em Itu, no interior de São Paulo. Este propulsor, segundo a montadora, é um dos mais modernos a equipar um veículo no Brasil. Trata-se de uma nova família de motores, denominada ZR (os motores 1.8 16V VVT-i Flex pertencem à família ZZ). De construção leve e compacta e com alta rigidez, esse propulsor tem um desenho totalmente novo e adota bloco e cárter de alumínio (mais leve e durável). A potência máxima é de 153 cv, com álcool, a 5.800 rpm e de 142 cv a 5.600 rpm, com gasolina, enquanto o torque atinge 20,7 kgf.m a 4.800 rpm com álcool e 19,8 kgf.m a 4.000 giros com gasolina. A taxa de compressão é 12,0:1, que otimiza a performance com álcool.
Para melhor aproveitamento da alta taxa de compressão, o motor 2.0 16V Dual VVT-i Flex da Toyota utiliza velas mais finas e com longo alcance, que colaboram para a queima mais eficiente do combustível. Elas são de irídio do tipo M12. Outros destaques que o diferenciam são os pistões refrigerados a óleo, tuchos hidráulicos e balancins roletados (que reduz o atrito no funcionamento do conjunto e contribui para diminuir o consumo), um novo desenho da câmara de combustão onde as velas na posição central e injeção de combustível na diagonal, vão dar ao propulsor um maior canal de refrigeração, otimizando o seu funcionamento.
Já o grande diferencial desse novo motor da família ZR, no entanto, é a adoção do duplo comando de válvulas variável (Dual VVT-i), inédita em um automóvel brasileiro. A diferença do Dual VVT-i para o VVT-i empregado no motor 1.8 litro do Corolla é que o comando variável de abertura de válvula se faz presente nas válvulas de admissão e escape da câmara de combustão, enquanto que no VVT-i apenas as válvulas de admissão têm funcionamento inteligente. O resultado também se reflete em melhor desempenho e menor consumo.
Outro ponto que merece destaque é o novo ajuste do sistema da direção elétrica, que ficou com uma resposta mais direta, proporcionando maior esportividade na condução do veículo. As molas da suspensão traseira e dianteira foram recalibradas, deixando o sedã mais firme, sem comprometer o conforto; de leve o Corolla vai se tornando um carro mais jovem, mais esportivo e mais cobiçado.
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